ASRD

Como o Nishi escreveu, Ailton Senna do Brasil.... que Ailton?

Este final de semana foi marcado pela diversão, amizade e muita comida boa... Vou ter que fazer greve de fome para compensar tudo o que eu comi no sábado e no domingo.

Véspera do ASRD, tivemos um pre-almoço no restaurante da minha amiga Sammy, o Madea (rua Tuim, 101). Um restaurante charmoso, dirigido pela simpática Sammy e com comida gostosa e farta. Fui com o Marcelo e lá estavam os velhos amigos Rapha e esposa, Rodrigo, Bel e Cesar e encontramos os novos amigos, os catarinenses Marco e Rodrigo, Daniel. Depois chegaram Iberê e esposa e Claudia e Jr, que milagrosamente conseguiu achar o restaurante...rs rs rs
 

Sammy e Rodrigo com a laranjinha Água da Serra

Depois do almoço maravilhoso, seguido por um dos melhores brigadeiros que já comi (e olha que sou exigente com isso) e muita conversa sobre corridas, nosso general Rodrigo fez as honras e distribuiu os kits. Quando vimos já eram 17:00 da tarde. Fui embora com o Jr e a Claudia que são meus amigos queridos de Santos e que aceitaram meu convite para ficar na minha casa.

Fechamos o dia com um encontro na casa da minha mãe regado a enroladinho de queijo e salsicha e bolo de cenoura. Antes de sair como de praxe, cortei um pedaço do bolo de cenoura para comermos no domingo.

No domingo acordamos por volta das 5:15, busquei o Marcelo na casa dele, passamos na padaria para tomar cafe e seguimos para Interlagos. Quase 1:30 depois conseguimos estacionar o carro e já passava das 7:30.

Encontramos os laranjinhas, que desta vez estavam todos de amarelos, reencontrei o Marquinhos, amigo do Jr, o Gerrit. Conheci a Patricia da Runners e o Augusto do Vamos correndo.

Augusto do Vamos Correndo

Encontrei também o Collucci e fui cumprimentá-lo, comentei que tínhamos desfalque na equipe e que provavelmente correria 2 vezes e ele mais que imediatamente "sacou" um baita corredor, o Bruno. Demos o kit para ele, mas daí veio a sacanagem, a camiseta amarelinha era baby look, pois ele ia substituir uma menina. Falei que ele não precisava usar a camiseta, mas ele não ligou, como ele era pequeno, a camiseta serviu ficando meio apertada. E assim ele foi correr.

Bruno, o mais novo integrante do exercito Laranjinha

Entrei nos boxes, onde o revezamento acontecia por volta das 9:30 e só fui correr perto das 12:00. Neste período, brincamos, demos muita risada, apoiamos quem ia correr e ajudávamos quem terminava. O sol estava forte e o calor insuportável.

Marinho, Jr, Claudia, Sammy, eu, Marco, Marcelo, Rodrigo e Pati

 Estava esperando o Marcelo chegar, ele era o setimo elemento e eu a oitava (coube a mim fechar o revezamento) e fiquei vendo o Rapha 440V cantar vitória pois o oitavo elemento da equipe dele, o Marcio,  já havia partido. O Rodrigo que ia correr sua segunda volta, como oitavo elemento do outro time, falava por sua vez em terminarmos a volta juntos.

Daniel, Rodrigo, Marco, Rapha440V e Rodrigo

Quando o Marcelo me passou a pulseira, saí tranquilo, a ideia não era me matar, pois o dia estava quente. Contudo, olhando o ritmo do relogio na descida do S do Senna, meu ritmo estava abaixo de 4:30 e claro por ser descida estava me sentindo super bem. Quando a descida acabou, o ritmo manteve-se na casa dos 4:30/5:00 sem precisar fazer muito esforço e assim percebi que estava num bom dia para correr. Nesta hora, apareceu o diabinho, a imagem do Rapha cantando vitória e a vontade de estragar a festa. Vi um cara de amarelo e resolvi alcançá-lo, quando o alcancei vi que não era o Marcio, assim continuei correndo e vi outro cara de amarelo, fui até ele, mas também não era o Marcio.

Durante este tempo de caça a camisas amarelas, peguei água num ponto, mas joguei fora porque não consegui abrir a garrafinha, peguei gelo para jogar nas costas no outro ponto de água que não tinha mais água e peguei meio copo de gatorade. Antes da grande subida da reta oposta, vi o último ponto de água, antes de chegar no ponto, comecei a gritar para abrirem a garrafa para mim, não queria arriscar não conseguir abrir a garrafa novamente. O pobre coitado do moço se atrapalhou e teve que correr um pouco comigo para conseguir me entregar a garrafa aberta... Agradeço a ele por isto, pois a água foi importante na subida. Fiz a subida a 6:30 e consegui terminar sem muito problema.


Já estava desistindo de alcançar o Marcio quando na reta dos boxes eu o vejo retornando. Nesta hora, acelerei e vi que era possível alcança-lo. Passei acelerando pelo boxe onde encontravam os resto da equipe e foi uma gritaria so, pois sabiam que eu estava a caça do Marcio.

Quando finalmente alcancei o Marcio meu anjinho falou mais alto, desacelerei e o acompanhei até a chegada, o Rapha já tinha dançado, sua equipe não seria mais a primeria a terminar.

Eu e Marcio, os oitavos elementos

Quando cruzamos a linha de chegada, paramos para retirar o kit, quando chegou um rapaz muito mal. Por sorte o Marcio era médico e prestou os primeiros socorros, pois o atendimento da organização foi muito devagar. O rapaz desmaiou, foi levado de maca para a ambulância para tomar soro. Como ele estava com camiseta de uma assessoria, fui até a tenda avisar. Nesta hora, vi a importância de se correr com pulseira de identificação, pois como ele estava desmaiado, não havia como saber quem ele era.

Depois encontrei o pessoal da assessoria dele e me falaram que ele estava melhor. Ele provavelmente deve ter tido, hipoglicemia com hipotremia.

Passado o susto foi a hora das fotos e congratulações, a Isabel não cabia em si por eu ter alcançado o Marcio e quando eu vi o Rapha, eu ri muito, pois ele tinha dançado...


Os santistas Marcelo, Mario Macia, Claudia, Jr e Marquinhos, ficou faltando a Eliane

  No carro, eu, Marcelo, Jr e Claudia matamos o pedaço de bolo de cenoura da minha mãe e fomos para casa tomar banho e irmos almoçar no Outback. Como o meu amigo dizia, mais uma selvageria...rs rs rs Fechamos o almoço dividindo a sobremesa Thunder que todo mundo falava que era enorme. Sinceramente não achei tão grande assim, eu como uma sozinha fácil.

Depois disso, o Marcelo me deixou em casa, Jr e Claudia voltaram para Santos e ficou um vazio. Senti falta da companhia deles, embora estivesse feliz, fiquei triste por eles terem ido embora.


O exercito laranjinha se despede