Sabe aquelas idéias que a princípio parece uma boa, mas depois você se dá conta que entrou na maior fria? Essa semana foi assim….
Conversando com o namorado, vimos que teria uma prova de 10km no Ibirapuera no dia 25/01. Como era sexta-feira e normalmente tenho treino, pensei que poderia trocar um dos meus treinos por esta prova. Falei com meu treinador e ele incluiu a prova na planilha da semana, mas o resultado foi uma seqüência animal de treino…. Sintam o meu drama
A semana começou na terça-feira com 10 de 4 min a 80%, como a fc baixou, as series saíram com ritmo de 4:55/5:00, fechando o treino com quase 9,5km.
Na quarta-feira o treino era 3 de 12min seguidos por 4 de 30'' FORTE. O ritmo da primeira parte do treino foi progressivo, comecei com 5:24 na primeira serie e terminei com 5:05 na última, mas o que me destruiu mesmo foi a segunda parte do treino, os 30” forte. Consegui fazer a 3:30 só que deixou minha perna dolorida por uns dois dias. No final fechei o treino com quase 9km
Na sexta-feira com as pernas ainda doloridas do treino de quarta fui fazer o Troféu da Cidade de São Paulo, uma prova de 10km bem organizada no Ibirapuera, só que em vez de largar sentido República do Líbano e depois seguir para a temida Rubem Berta, esta prova já iniciava no sentido Rubem Berta. Para quem não conhece Rubem Berta tem várias subidas e descidas que fazem qualquer ritmo quebrar.
A planilha dizia 10km a 85% e iniciei a prova com este objetivo, mas na empolgação dos primeiros metros acelerei e fui assim em toda Rubem Berta. O resultado foi que a fc subiu e não mais retornou…. Quando passamos no km 6 já estava cansada, mas ainda havia a República do Líbano, com subida e descida menos intensa que a Rubem Berta mas que também exigia esforço. Quando estava chegando resolvi acelerar e tentar fazer os 10km em 50min, mas não deu, fechei com 51m20s, fc nos 90% e muito cansada. Resumindo não fiz nem uma prova de ritmo e nem uma prova forte, acabou saindo um mezzo a mezzo.
No sábado fui para o Esperia e no meio do chuva o treino era 6 de 2 km sendo 1,5 km a 80% e 500m a 85%. Fazia a primeira parte a 5:20 e acelerava para 4:50 nos 500m finais. Só que a chuva apertou na quarta-serie, fazendo o corpo esfriar e tornando os duas últimas series bem difíceis.
A consequência maior do treino não foi o cansaço e sim meu Garmin que entrou água e fez o touch parar de funcionar. Coloquei ele no pote de arroz para tirar a umidade, mas hoje de manhã ainda estava com água no visor e sem o touch funcionando. Para minha sorte fui utilizar a infra da OralB para o meu treino de 15km e assim tinha pelo menos marcação da quilometragem.
Quando liguei o relógio ele ficou na tela de GPS e sem o touch funcionando não tinha como sair da tela…Assim corri sem qualquer referência, a única que tinha era o tempo entre km, pois marcava manualmente e ele mostrava o tempo da volta. Foi um treino interessante, pois foi todo baseado na percepção de esforço e consegui fazer um quase progressivo, comecei com ritmo de 5:30 e aos poucos ele foi baixando chegando no final a quase 5:00. Olhando o resultado depois em casa a fc ficou incrivelmente baixa em torno de 166.
Antes de começar estava com medo de sentir cansaço, mas por incrível que pareça estava praticamente zerada, tanto que no final um outro corredor que estava dobrando o percurso também me puxou e corremos os ultimos km para 5:00, fechando os 15km em 1h20m.
De volta pra casa o Garmim foi pro arroz novamente e só sai de lá quando estiver seco…. O que me chamou atenção foi a fragilidade do Garmin…Já tomei chuva maiores que esta e isto nunca havia acontecido. Falando com outras pessoas vi que todos os modelos touch sofrem desta fragilidade conforme vai ficando mais velho…. Isto é algo a se levar em consideração nas próximas compras…. O problema vai ser como irei treinar até a maratona caso o Garmin não volte a funcionar….Vamos esperar e torcer….